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quinta, 3 de dezembro de 2020
Ilustração de pessoas com deficiência. Da esquerda para direita: uma moça com perna mecânica, um cadeirante, um cego com cão guia

Por Allan Oliveira

A data foi instituída pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em outubro de 1992, com o objetivo de fomentar a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos.

A promoção de direitos humanos, além da conscientização da população sobre a importância do incentivo à acessibilidade e ao tratamento com respeito às pessoas com deficiência, são os pilares centrais deste dia.

Segundo a ONU, 80% das pessoas que vivem com alguma deficiência moram nos países em desenvolvimento ou emergentes, como o Brasil. Por aqui, mais de 45 milhões de pessoas tem algum tipo de deficiência, o que corresponde a quase 24% da população, como revela a última pesquisa Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estima que, em todo o mundo, 150 milhões de crianças menores de 18 anos têm alguma deficiência. Mas o que não é apresentado em nenhuma estatística ou pesquisa é a quantidade de pessoas que sofrem preconceito e discriminação, o que pode impor ainda mais barreiras a serem superadas pelas pessoas com deficiência.

 

Gilson Souza, que é uma pessoa com deficiência e pedagogo, comentou a importância da data: ”Hoje é um dia de avaliação. Precisamos refletir sobre os avanços nas políticas públicas, inserção no mercado de trabalho e até do avanço da acessibilidade nos dispositivos tecnológicos. Acima de tudo, hoje é um dia de homenagear as instituições de fomento à inclusão, como Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha”, destacou ele.